23 de outubro de 2017 por Web4 Comunicação
Inbound Marketing é qualquer estratégia de marketing que visa atrair o interesse das pessoas. Também é chamado de marketing de atração e possui três grandes pilares: SEO, Marketing de Conteúdo e Estratégia em Redes Sociais.
É sempre um grande desafio definir o que é Inbound Marketing.
Não dá para resumir em algumas sentenças, pois o conceito é amplo e bem característico.
Porém, se há uma coisa que podemos afirmar, é que o Inbound é uma forma de marketing que se encaixa perfeitamente nas necessidades e desejos do cliente, mesmo sendo um conceito novo.
O Inbound Marketing se baseia na ideia de criação e compartilhamento de conteúdo voltado para um público-alvo específico, para conquistar a permissão de comunicar com seu potencial cliente de forma direta, criando um relacionamento que pode ser duradouro.
Expondo com mais clareza:
Inbound Marketing é qualquer estratégia de marketing que visa atrair o interesse das pessoas. Também é chamado de marketing de atração e possui três grandes pilares: SEO, Marketing de Conteúdo e Estratégia em Redes Sociais.
Alguns dizem que o Inbound marketing se divide em três pilares: SEO, Marketing de Conteúdo e Estratégia em Mídias Sociais. Mas reduzi-lo a apenas isso é um tanto falho, pois não há limite para se fazer Inbound, exceto o da criatividade de quem o faz.
Com o foco em produzir e divulgar conteúdo relevante, existem inúmeras, talvez infinitas formas de se praticar o Inbound Marketing. Conheça alguns formatos:
“Diferente do marketing e da publicidade tradicional, o Inbound Marketing atrai, em vez de interromper.
O Inbound Marketing vem sendo praticado há bastante tempo por profissionais de marketing, mesmo de forma inconsciente.
O marketing que tem foco no conteúdo, que eleva o objetivo de oferecer informações relevantes, de publicar algo que agregue valor — tangível ou intangível — ao cliente em potencial, pode ser considerado Inbound Marketing.
Segundo a agência Blueberry, o termo começou a ser usado a Brian Halligan, cofundador da empresa Hubspot.
Porém, segundo o guru americano Peter Druker, os princípios do Inbound Marketing já se desenvolvem há décadas e tem sua fundação principal no conceito de Seth Godin, o Marketing de Permissão, presente no livro “Permission Marketing” de 1999.
Essa obra contém as principais diretrizes do Inbound Marketing e pode ser uma leitura interessante para quem quiser se aperfeiçoar nessa área.
Se nós nos aprofundarmos, veremos que conceito de Inbound Marketing surge paralelo ao marketing digital, e da relação entre o consumidor e publicidade, nesse caso, internauta e comunicação online.
Anteriormente, fora da web, o consumidor não obtinha o total controle sobre as informações recebidas, por isso, a publicidade tradicional podia livremente interromper o processo de comunicação.
Exemplificando, na publicidade televisiva, enquanto a intenção do consumidor é entreter-se com a programação do canal, entra o período comercial com campanhas e “mensagens indesejadas” sobre determinado produto ou serviço.
O mesmo vale para um outdoor e outras formas de mídias interruptivas. Muitas vezes essa mensagem será descartada.
Na internet, porém, o controle do consumidor sobre os canais de comunicação é praticamente total. Podendo ele escolher o que deseja ler, observar ou assistir, entre milhões de sites na internet, canais no YouTube e fan pages no Facebook, por exemplo.
Significa que o usuário pode se incomodar com o que recebe de forma agressiva, desconfiando e questionando, e, sem sombras de dúvidas, se dispondo a enfrentar as grandes marcas.
Então, se o consumidor agora tem o poder de deletar sua campanha e jogar seus esforços no lixo, nada melhor do que conquistá-lo com o que ele mesmo deseja absorver.
Daí surge a importância de se trabalhar com planejamentos estratégicos inteligentes e com ações de alta performance.
O Inbound é como um ímã, que atrai o cliente através do conteúdo publicado.
O Outbound se refere ao marketing tradicional, que usa a interrupção para se comunicar com seu público.
É a mensagem imposta no meio da revista que você lê, o intervalo comercial da TV e até um anúncio avulso no meio do post do seu blog preferido.
Você não necessariamente pediu para ver aqueles anúncios e muitas das vezes ele nem foi criado para você, mas eles estão ali gritando pela sua atenção.
Hoje, o Outbound Marketing não é tão eficaz quanto já foi há décadas. O consumidor está mais seletivo e não aceita interrupções.
Hoje ele pode gravar um programa de TV e pular todos os comerciais, quase não lê mais materiais impressos e, com um clique, pode parar de seguir todas as marcas na internet que forem muito invasivas.
O que esse novo consumidor quer é conteúdo de qualidade, sem interrupções e sem tratá-lo com verbos de ação. Quem toma a decisão de compra é ele e sua demanda é por marcas mais abertas ao diálogo e ao respeito.
É neste cenário que o Inbound Marketing se faz uma ótima estratégia, pois ele não é invasivo e consegue ser mais respeitoso na hora de impactar seu público com sua mensagem.
O Inbound atinge as pessoas que realmente estão interessadas naquela mensagem, naquele momento. Não é invasivo, mas útil. O que aumenta significantemente suas chances de conversão.
Sobre os custos, o Outbound geralmente exige mais investimento do que o Inbound. Uma pesquisa apontou que o Inbound gasta 62% menos em cada lead gerado do que o marketing tradicional.
E outros diversos números já provaram que as taxas de conversão do Inbound são exponencialmente melhores.
Isso acontece por que, no Inbound, você está justamente falando com o público na hora certa e no momento certo.
E investir 1 real no consumidor que já está predisposto a comprar é sempre melhor do que investir 1 milhão para atingir 100 consumidores e torcer para que pelo menos 1 deles queira seu produto ou serviço.
Outra diferença entre as duas estratégias é a mensuração de resultados. No Inbound é possível acompanhar as conversões em tempo real e, se algo não estiver de acordo, mudar completamente a mensagem ou estratégia para reverter o quadro.
Já no Outbound, revisar uma comunicação é mais complicado.
Você coloca no ar e só consegue mensurar resultados depois. É quase um tiro no escuro, por isso, investir em pesquisas anteriores é tão importante no Outbound, pois aumentam as chances de acerto apesar de aumentar o investimento.
Não descarte completamente o Outbound Marketing
Apesar de ter advogado tanto contra os princípios do Outbound Marketing no mundo atual, ele ainda é capaz de gerar bons resultados se você souber exatamente quando e como usá-lo.
O ideal, hoje, é misturar as duas estratégias no seu planejamento de comunicação. Quanto mais integrada ela estiver, mais você vai tirar proveito dos dois lados.
Hoje, por exemplo, os profissionais de marketing ainda investem muito mais em Outbound do que em Inbound. Normalmente 90% da verba de comunicação vai para o Outbound, que é uma estratégia normalmente mais cara, e 10% no Inbound. É preciso equilibrar melhor este número.
Experimente investir mais no Inbound, experimente também criar estratégias de comunicação que levem as pessoas dos meios convencionais para a internet e vice-versa. Quanto mais integrado, melhor.
Podemos dividir o processo de Inbound Marketing em 5 etapas principais:
Tudo isso deve se encaixar em Lugar, Tempo e Conteúdo.
Quer dizer que quando produzimos e entregamos o conteúdo certo, no momento e no local correto, as pessoas absorvem melhor as informações e ficam mais propensas a interagir.
Através do Inbound marketing, as marcas são encontradas mais facilmente na rede e os consumidores direcionados aos sites, através da geração de conteúdos que agreguem valor.
Independentemente se sua empresa é B2B ou B2C, o Inbound Marketing contribui muito para a construção e consolidação da marca.
A captura de mais leads qualificados para vendas se torna um objetivo tangível, e a incerteza de retorno, característica do Outbound Marketing, deixa de existir.
Como a própria Hubspot define, com o Inbound Marketing as pessoas são convidadas a amar sua empresa.
1. Empresas que executam estratégias através de blogs com conteúdo de qualidade e relevante tendem a conquistar 55% mais tráfego que sites sem blog. Isso mostra que o conteúdo estratégico aumenta potencialmente a quantidade de usuários que, de alguma forma, se relacionarão com a marca.
2. Cerca de 70% dos usuários de internet clicam em links resultados de busca orgânica, em vez de anúncios pagos. Esse dado deixa claro que o SEO tem muita importância para o bom posicionamento de uma companhia, produto ou serviço na internet.
3. O bom relacionamento criado com o visitante através do Inbound faz com que ele se torne um fã da marca, vindo a divulgar seus pontos fortes. O motivo é claro: se ele percebe a qualidade e a relevância do que é oferecido, irá, de forma natural, promover a marca por uma questão de confiança.
4. Muitas empresas relatam que aproximadamente 57% dos contatos de clientes online adquiridos vieram dos blogs.
5. Atualmente, estar presente nas redes sociais é imprescindível. Cerca de 66% dos gerentes de marketing acreditam que o blog, é, de fato, importante para a empresa. Além do mais, 83% dos gestores afirmam que a presença no Facebook é essencial.
6. O Inbound Marketing permite identificar com mais precisão quem está interessado nos produtos e conteúdos, ou seja, quem é o público-alvo e como satisfazê-lo.
7. O Inbound Marketing irá se tornar indispensável (já está acontecendo) em poucos anos, pois a evolução da sociedade, e automaticamente do mercado, mostra que é necessário uma comunicação direta e precisa com o cliente, atraindo, hora certa, quem realmente está interessado na marca.
Ninguém deseja tráfego de má qualidade em sua plataforma, pois obviamente, o tráfego certo é o que gera resultados.
Quem são e como encontrar essas pessoas certas? Nessa etapa é muito importante definir e conhecer quem são suas buyer personas.
Definir personas é abranger os objetivos, desafios enfrentados, dificuldades, objeções comuns, e também informações pessoais e demográficas compartilhadas entre todos os indivíduos deste grupo.
Esses personagens definem as pessoas que estão em torno do seu negócio.
Quer criar personas de maneira rápida e prática? Confira a ferramenta gratuita produzida pela Rock Content e Resultados Digitais: O Gerador de personas.
No Inbound Marketing, as ferramentas mais usadas para a atração dos usuários certos para o seu negócio digital são:
A segunda fase acontece quando os visitantes já estão no site. O objetivo agora é convertê-los em leads. A melhor forma é coletar informações de contato, como nome e email.
Essas informações são de grande importância para a estratégia de Inbound Marketing.
Aqui entra uma informação básica, mas essencial: Para que os visitantes lhe forneçam os dados, você deve oferecer algo em troca.
Novamente temos a presença do conteúdo, principalmente de materiais ricos, como ebooks, documentos, podcasts, dicas exclusivas ou qualquer informação que agregue valor ao visitante e futuro cliente.
Confira agora algumas ferramentas importantes na conversão de visitantes para clientes:
Call to Action – Trata-se de botões ou links que conduzem os visitantes a ações, como o fazer um download de um ebook. Se você não providencia essas chamadas para ação ou se suas chamadas não são suficientemente atraentes, a geração de clientes não acontece.
Landing Pages – Quando o visitante do site clica em algum Call-to-Action, é enviado para uma página de destino. Essas são as Landing Pages, o local onde a oferta anunciada se torna real. É nesse momento que as informações do lead são enviadas para que você ou sua equipe de vendas inicie uma conversa com ele.
Formulários – Essa ferramenta agrega-se a anterior, pois para que os visitantes se tornem clientes em potenciais, precisam preencher um formulário e ceder as informações necessárias, e o formulário tem esse objetivo. Seja o mais simples possível, não faça muitas perguntas, solicitando apenas o essencial, para que o visitante não desista antes do fim.
Contatos – Após receber as informações dos visitantes, você precisa convertê-las em um banco de dados organizado. As listas são determinantes para a continuação do processo de comunicação e para a venda propriamente dita.
Chegamos à terceira etapa do processo: o fechamento.
Agora que você já atraiu os visitantes certos e converteu-os corretamente em leads, precisa transformá-los em clientes, de fato. Mas como fazer isso de forma efetiva?
Veja as ferramentas usadas nessa fase:
Cada etapa do Inbound marketing tem sua importância, mas essa fase da fidelização é especial. É aqui que você ganha o cliente!
Mesmo que ele já tenha adquirido seu produto, não caia na besteira de abandoná-lo e perdê-lo para o concorrente.
Empresas relevantes continuam se envolvendo, encantando e transformando sua lista de clientes em fãs e divulgadores de seu negócio. Faça isso!
As ferramentas usadas para encantar e fidelizar clientes incluem:
Há várias formas de você fazer Inbound Marketing, cada uma delas se encaixa em um dos 5 estágios do Inbound que são:
No primeiro momento, você precisa atrair as pessoas para seu site.
Aqui você pode investir em SEO para posicionar bem sua página ou em anúncios em redes sociais, por exemplo. Investir em um ótimo conteúdo em blog também é ótimo para atrair novos usuários.
No segundo estágio, que objetiva converter visitantes em leads, você vai precisar de um conteúdo ainda mais sedutor, além de um blog post, por exemplo.
Afinal, você vai pedir ao usuário algo valioso pra ele, como um e-mail. Para isso é preciso oferecer algo que valha a pena, que seja realmente do interesse dele.
Neste momento você pode oferecer um ebook ou um acesso exclusivo a algum conteúdo que só você tem e que o usuário quer, como webinars, vídeos ou até eventos exclusivos.
Na conversão de leads em vendas é preciso ser ainda mais assertivo e direcionado.
A pessoa já deu o contato dela para você o que prova que ela está realmente interessada, então é hora de oferecer ainda mais. Invista em e-mail marketing direcionado, com as palavras e o conteúdo certo.
Oferece um atendimento personalizado, se torne um consultor para este usuário.
No estágio 4, fidelizar clientes, é preciso continuar a construir um relacionamento. A pessoa já comprou de você e nem por isso você precisa terminar a conversa com ela. Construa uma estratégia de follow-up e fidelize seu cliente.
E, finalmente, é hora de transformar clientes em embaixadores da sua marca, em verdadeiros fãs.
Aqui você precisa tratar seu cliente como rei e oferecer para ele mais do que uma marca que produz conteúdo, mas uma marca com um propósito que ele admira e tem orgulho de fazer parte.
Como fazer isso? Investindo em conteúdo que alimentem claramente o seu propósito.
Web4 Comunicação ─ 2025