18 de setembro de 2017 por Web4 Comunicação
Quando se fala em estratégia organizacional, as empresas normalmente optam por: diferenciação, liderança em custos ou exploração de um nicho.
Em outras palavras, elas fazem melhor que os concorrentes, ou produzem mais barato que eles, ou se especializam em um público muito particular. A estratégia do oceano azul busca, ao mesmo tempo, fugir disso e alinhar um meio termo entre as duas primeiras estratégias.
O chamado de oceano vermelho é um cenário extremamente competitivo, levando a margens de lucro muito pequenas e, em alguns casos, à comoditização de produtos e serviços, dado que a luta acirrada entre as empresas pode transformar rapidamente toda a inovação duramente alcançada em algo obsoleto, mediante os esforços dos demais players em superar cada iniciativa do mercado.
Tanto para se oferecer um benefício valorizado pelos clientes em um patamar superior aos concorrentes, quanto para produzir com custo mais baixo é preciso de um enorme esforço operacional, financeiro e de marketing. Da mesma forma, atender a um nicho exige um profundo conhecimento deste pequeno mercado e, muitas vezes, ele não é grande o suficiente para gerar um volume aceitável de receitas.
Nesse contexto, W. Chan Kim e Renée Mauborgne escreveram no ano de 2005 o famoso livro “A Estratégia do Oceano Azul”. Ensinando a fazer o que alguns resumem como “detectar e explorar novos mercados, livres de concorrentes”, a metodologia apregoada pelos dois apresenta uma série de ferramentas, além de 8 pontos fundamentais que devem ser seguidos por aqueles que desejam fugir do sangrento e competitivo oceano vermelhopara navegar com muito mais sucesso pelas calmas águas de um oceano azul e próspero.
Para ajudar você a entender em mais detalhes os segredos da estratégia do oceano azul, preparamos a seguir um a lista com explicações de seus 8 pontos principais e como empregá-los em seu negócio, além de um breve resumo de algumas ferramentas. Depois, veja o exemplo do Cirque du Soleil e como ele se aproveitou desta estratégia.
E se você quiser saber ainda mais sobre estratégias de gerenciamento e liderança de força de vendas, baixe nosso e-book: O Guia para a Gestão Eficiente da Equipe de Vendas e tenha ainda mais ferramentas para nadar de braçada neste mar azul de oportunidades.
Para manter um crescimento sustentável e vantagens competitivas relevantes, cada vez mais as empresas se enfrentam em uma férrea competição que só traz como resultado um “mar de sangue”, apelidado de oceano vermelho. Veja agora por que algumas organizações estão usando uma outra forma de conseguir lucros e rentabilidade, a estratégia do oceano azul:
A estratégia do oceano azul foi baseada em décadas de estudos e centenas de movimentos estratégicos que abordaram mais de 30 ramos industrias ao longo de mais de 100 anos.
Os mestres e gurus da administração sempre disseram: você produz com qualidade diferenciada ou produz com baixo custo. Contrariando essa máxima, as estratégias de oceano azul buscam simultaneamente explorar os benefícios do baixo custo e da diferenciação. É um raciocínio de somar vantagens e não ter de optar por uma delas em detrimento da outra.
O objetivo dessa estratégia de oceano azul não é acirrar a competição e derrotar seus adversários. A questão é tornar seus competidores irrelevantes ao se criar um novo limiar para o seguimento que se quer explorar, uma perspectiva totalmente nova.
Para fugir da competição e se desenvolver em um oceano azul ainda inexplorado é preciso saber enxergar as oportunidades e como criar e desenvolver tudo isso. Para tal, existem diversas ferramentas que você pode consultar neste site: Blue Ocean Strategy.
A estratégia deve ser baseada em 6 fronteiras a serem superadas e implementada por meio de 4 passos bem definidos e amplamente testados para se entender como transformar não-clientes em clientes.
As 6 fronteiras da estratégia do oceano azul:
Os 4 passos da estratégia do oceano azul:
O Cirque du Soleil encontrou seu oceano azul abandonando algumas atrações circenses caras e práticas de preço desfavoráveis, focando em refinamento.
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1267428/
É possível testar a viabilidade comercial de suas ideias e depois refiná-las para fugir dos riscos e aumentar as possibilidades de sucesso por meio do chamado Teste de Ideias do Oceano Azul (TOA).
O processo bem definido e as ferramentas apresentadas estão disponíveis, são fáceis e intuitivas de entender, permitindo uma implementação efetiva e apoiada no conhecimento coletivo da companhia.
Por ter uma visão integrada, a estratégia mostra como alinhar valor, lucro e pessoas para assegurar que sua empresa está convencida da efetividade da aplicação das novas diretrizes estratégicas.
Umas das mais famosas companhias circenses do mundo, o Cirque du Soleil, descobriu esse novo oceano azul ao explorar: nem circo, nem teatro, nem balé, mas uma mistura de tudo isso em que a alta qualidade dos atores, cenografia e figurino os diferencia dos concorrentes; enquanto a estrutura que abandona atrações e práticas custosas (como animais e descontos) leva a um custo melhor administrado, criando um oceano azul, sem concorrentes, a ser explorado! Esse é um dos mais bem-sucedidos exemplos de implantação de uma estratégia de oceano azul.
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